Muitas pessoas dizem “fazer amor” quando de fato se referem à união íntima dos corpos, seja para sentirem prazer ou para outras finalidades.
E é aí onde o engano acontece, pois o que poderia ser uma troca de afetos, carinho e ternura, muitas vezes se torna uma competição de poder entre duas ou mais pessoas.
Muitos poetas, escritores, místicos, dramaturgos escreveram poemas e textos, compuseram músicas, criaram enredos para filmes e peças de teatro para expressarem amor, ou para falarem e cantarem os amores que partiram para os braços de outros. Como exemplo do que falo, basta observar o quanto de ‘sofrência’ é chorada pelos sertanejos deste Brasil afora.
E por que será que as pessoas se desencontram tanto no amor? Será que é porque os exemplos de quem estava à volta delas enquanto aprendiam sobre o mundo onde nasceram não eram os melhores, para aprenderem com eles, a construir relacionamentos sólidos, felizes e duradouros?
Ou será que preferimos acreditar que sabemos o que é o amor e o que é amar, só pelo fato de que nossos hormônios “piram” na adolescência, quando nossos corpos amadurecem para a reprodução?
Será que escolas de amor não seriam uma necessidade, um direito inalienável dos seres humanos, para aprenderem a conhecer a si mesmos, para então saberem o que faz bem e a não aceitarem relacionamentos abusivos em suas vidas?
Infelizmente, certos grupos de controle social, esforçam-se para evitar que as pessoas aprendam a respeito do amor e de como podem ser felizes. Quando aprendemos a escolher pessoas que nos fazem bem, torna-se impossível para estas instituições opressoras, manter-nos escravos de ideologias repressoras e repressivas.
Ao controlarem nossos sentimentos e estados de infelicidade, grupos manipuladores geralmente nos empurram em direção a crenças absurdas e infantis. Será que temos mesmo que nos sujeitarmos a este tipo de pessoas maléficas, malvadas e maldosas (a redundância é proposital) para encontrarmos nossos amores?
Uma das grandes preocupações de quem se dispõe a amar outra pessoa é a traição. Geralmente a traição começa sorrateira, ou pode até mesmo ser um hábito comum da pessoa que trai. A grande maioria das pessoas considera traição somente quando uma das pessoas transa com outra ou outras. Mas a traição tem tantas facetas, quanto as diferentes cores de nossas peles e jeitos de andar.
E agora, você ganhou um par de chifres? Que é que você faz para acalmar a dor que sente? Bebe todas? Fuma aquele baseadão para se perder no meio da fumaça? Ou parte para a violência, por acreditar que a culpa é só de quem trai e que assim, a dor irá embora?
Pois é: algumas pessoas aproveitam situações assim para aprenderem a escolher melhor, da próxima vez, que quiserem companhia para si mesmas. Outras permanecem no vitimismo e se culpam por tudo o que deu errado. E tem também aquelas que procuram ajuda terapêutica. Sim, fazem bem! E você, o que fez quando a traição aconteceu?
Eu me posiciono, como psicoterapeuta, totalmente em favor de uma educação que inclua o respeito mútuo como base para uma sociedade feliz e amorosa. E você, o que pensa a este respeito?
Se você quer aprender a amar melhor, a evitar a traição, a ter mais prazer na vida a dois, que tal aproveitar o que acabou de ler e aplicar em sua vida?